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sábado, novembro 20, 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1)

Sou fã incondicional da série Harry Potter. Li todos os livros, assisti todos os filmes. Odeio que falem mal de qualquer detalhe que seja e defendo com a maior vontade. JK Rowling criou um mundo magnífico, onde deixamos a imaginação fluir e embarcamos em histórias absurdamente incríveis que cativaram a minha geração e com certeza vai continuar cativando as que estão por vir.

Desde que ‘A Pedra Filosofal’ foi lançada, a principal expectativa que se criava era se o próximo filme ia ou não ser fiel aos livros. Eu, particularmente não ligo para isso, analiso o filme como uma adaptação. Claro que é impossível não fazer comparações, mas procuro não fazer disso algo essencial para julgar a qualidade (ou falta de..) de qualquer adaptação que seja. Gosto de todos os filmes, mesmo com todas as informações criadas ou excluídas. Para evitar que o último filme desapontasse uma geração inteira (e ganhar um pouco mais de grana, obviamente) resolveram adaptar o último e mais emocionante livro da série em 2 filmes. O resultado? Bom.. corram para os cinemas e confiram com os próprios olhos. Tenho certeza que JK Rowling está orgulhosa do primoroso trabalho que fizeram com sua obra.

‘As Relíquias da Morte’ começa exatamente de onde o anterior parou. Harry, Rony e Hermione precisam encontrar e destruir as Horcruxes, objetos com fragmentos da alma de Lord Voldemort. Porém, como todos sabemos essa não será uma missão fácil.

Bom, já falei um pouco sobre meu fascínio e fanatismo pela série. Agora vou falar sobre os aspectos técnicos do filme, que estão impecáveis. Vamos começar pelo começo. O diretor David Yates, resolveu ousar e fazer uma espécie de prólogo, ligeiramente diferente do livro. Acontece que essa liberdade poética teve um resultado incrível. Foi uma cena com um forte apelo emotivo e que retratado na tela nos brindou com uma cena linda. Emma Watson conseguiu mesmo sem falar nada, emocionar grande parte do público. A fotografia do filme é fora do comum. Os cenários parecem que tem vida. As cores frias deram ao filme o tom de caos, desespero e urgência que o Mundo da Magia está enfrentando. Isso ajudou muito a retratar também a solidão que nosso trio principal está passando, afinal eles tão sozinhos nessa e precisam aprender a se virar como podem se quiserem sobreviver e completar a missão na qual foram designados.

O maior acerto de ‘As Relíquias da Morte’ talvez esteja na divisão em duas partes. O filme ocorre de uma maneira suave, tudo na medida certa. Cenas de ação, diálogos, sem pressa.. Claro que não contém o mesmo impacto e detalhes que o livro tem, mas está super válido. É uma adaptação digna, mesmo com as ligeiras mudanças que ocorreram. As cenas tem um tom bonito e muitas vezes tenso, principalmente nos minutos finais. Outra coisa que acertaram em cheio, foi o momento da divisão. Não havia momento melhor para o final do filme. Um ótimo gancho para fisgar e instigar o espectador a assistir a Parte 2.

No quesito atuações, podemos dizer que este se superou. Atores como Alan Rickman (Snape), Helena Bonhan Carter (Belatriz Lestrange) dispensam comentários. Daniel Radcliffe que sempre foi um ator ‘morno’ teve sua melhor atuação na série. Rupert Grint e Emma Watson são perfeitos, ele com seu jeito ‘bobo’ e expressões faciais e ela com a doçura e inteligência. O trio principal cresceu muito profissionalmente, isso é um fato inegável. Ao meu ver, quem merece o maior destaque é Ralph Fiennes (Lord Voldemort) o cara nasceu para ser Você-Sabe-Quem. Trejeitos, expressões, tom de voz, tudo é na medida certa. É incrível o trabalho dele. Outro detalhe é o elfo doméstico Dobby. O carisma do personagem é imensurável. Uma participação extremamente notável. Mesmo tendo sido criado por computador.

São tantos os pontos positivos desse filme, que fica difícil falar sem entregar detalhes importantes da história. O filme tem cenas emocionantes, bonitas visualmente, engraçadas, tensas, aterrorizantes. É uma mistura que dá totalmente certo. Foi super legal ver as diversas reações da platéia com o filme.. Quando assistirem, reparem na cena que citei no começo e no suspense criado na cena que Harry e Hermione vão até Godrics Hollow. Digna de um filme de horror.. assim como os minutos finais também. Os momentos de descontração também são hilários. Tudo sem beirar o ridículo ou apelativo.

‘As Relíquias da Morte’ é o melhor filme da série, sem dúvida alguma. Tivemos um grande final na literatura e estamos tendo um excelente final nos cinemas também. Tudo no filme é de uma qualidade inquestionável e com certeza irá deixar tenso, emocionar e arrancar risadas de muita gente. Infelizmente tudo tem um fim, com Harry Potter não será diferente, a única coisa que podemos fazer é esperar pela Parte 2 que com certeza não irá decepcionar. Meus parabéns a toda equipe envolvida nessa produção. Conseguiram fazer um filme excelente.

NOTA 10

terça-feira, novembro 16, 2010

A Rede Social (The Social Network)


Quando li a primeira notícia sobre o ‘tal filme sobre o Facebook’, achei uma idéia um tanto quanto estranha. Não conseguia ver como poderia sair um filme interessante. Sabe aquela sensação de que não seria algo legal? Então, era assim que eu me sentia. Mesmo com o elenco promissor e a direção de um dos meus diretores favoritos, David Fincher. O tempo passou e pude conferir com meus próprios olhos como eu estava enganado e como o filme é sensacional. Com certeza um dos melhores deste ano.
A Rede Social’ não é sobre o Facebook em si. É um filme sobre a criação dele e os processos judiciais que o seu criador Mark Zuckerberg, sofreu de seu até então melhor amigo, Eduardo Saverin, e outros ‘inimigos’ que fez enquanto montava a maior rede social da atualidade.

O que eu mais gostei nesse filme, é que ao mesmo tempo em que Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg, de Adventureland) é o mocinho sonhador querendo um pouco de notoriedade, ele também é o vilão da história. A relação com ele é um tanto quanto de amor e ódio. Os atos dele às vezes soam absurdos. Para deixar claro e sem entregar muito da história, Mark basicamente roubou a idéia do Facebook, e durante a ascensão do site ‘passou a perna’ em seu melhor amigo, Eduardo (Andrew Garfield), levando os dois à uma batalha judicial. É nítido que Mark era uma mente mais do que brilhante, e conforme o filme vai passando vamos entendendo os motivos que o levaram a tais atos. Como eu citei acima, é uma relação de amor e ódio. Ao mesmo tempo que temos que dar o braço a torcer e concordar em (muitas) verdades que ele diz, alguns atos dele vão contra o que nós julgamos ser correto. Um dos pontos positivos de ‘A Rede Social’ está nesse fator, a discussão que o filme trás. De que lado você ficaria? Eduardo ou Mark? Você concorda com as atitudes dele? O que você faria nessa situação?

Como muitos devem imaginar, é um filme parado. Não temos cenas de ação, perseguição ou suspense. Temos muitos diálogos, o filme é basicamente feito deles. E isso não é ruim, pois todos eles são de importância para a compreensão da trama. O grande defeito talvez esteja na rapidez com que eles são falados. O ator Jesse Eisenberg não faz nenhuma pausa entre suas falas, isso dificulta muito a compreensão do filme nos minutos iniciais. Apesar de não ter uma história de difícil compreensão, ‘A Rede Social’ exige uma atenção extra de quem o assiste.

A atuação da dupla principal está excelente. Jesse Eisenberg consegue passar um tom de frieza e inteligência absurdo. Andrew Garfield também, começa com uma atuação normal e conforme o personagem vai crescendo, vai melhorando cada vez mais. Principalmente na cena que descobrimos o motivo para todo o processo, o cara mandou muito bem. Os personagens secundários também são bastante satisfatórios. Rooney Mara (A Hora do Pesadelo) e até mesmo Justin Timberlake (Alpha Dog) mostraram que podem ser bons quando querem. E temos até uma surpresa, das cinzas aparece Joseph Mazello, o muleque do primeiro ‘Jurassic Park’.

Ao meu ver, quem conseguiu espremer o melhor de cada um ali, foi David Fincher (Seven). O que ele fez com o filme, não é qualquer diretor que conseguiria. O tom que o filme tem, é sem explicação, somente assistindo para saber. São 120 minutos que passam e nós não sentimos, ficamos totalmente presos na trama. David fez tudo no filme ficar praticamente perfeito. A prova disso está em uma sequência logo no começo do filme, onde Mark Zuckerberg invade os sistemas de Harvard para fazer um site. A cena é genial, prestem atenção nela. Os cortes, a trilha sonora e até um certo grau de suspense que foi inserido , estão na medida certa.

‘A Rede Social’ é um filme praticamente perfeito. Tudo nele funciona de uma forma incrível. Roteiro, atuações, direção, fotografia. Tudo é de uma precisão fora do normal. Boatos dizem que é um forte candidato ao Oscar, e caso isso aconteça, é um filme que realmente merece. Para mim, já é um dos melhores do ano e figura fácil nos meus favoritos. Se você gosta de filmes nesse estilo, é um prato cheio.

Nota: 10

sexta-feira, setembro 17, 2010

Resident Evil: Recomeço (Resident Evil: Afterlife)

A franquia ‘Resident Evil’, ao meu ver é uma das mais divertidas dos últimos anos. Óbvio que a qualidade foi caindo ao longo dos filmes e tudo começou a se tornar mais do mesmo, mas se formos analisar friamente é muito legal nos desligarmos por algumas horas dos problemas e assistir Milla Jovovich mandando ver em seus inimigos. É um filme nitidamente feito para diversão e nada além disso. Tramas simples, efeitos especiais de primeira linha.. Tudo isso regado a muito sangue e tiros. Foi assim com ‘O Hóspede Maldito’ em 2002, ‘Apocalipse’ em 2004, ‘A Extinção’ em 2007 e é assim com ‘Recomeço’ a mais nova sequência da série. Porém este último deu uma inovada na franquia e teve seu lançamento em 3D.

Em ‘Recomeço’ a nossa heroína Alice, continua sua eterna briga com a Umbrella Corporation e após muito rodar atrás de outros sobreviventes ela reencontra Claire Redfield que está sofrendo alguns problemas de memória. Algum tempo depois as duas acham um novo grupo de sobreviventes (e vítimas em potencial) que estão tentando chegar a Arcádia, um lugar livre da epidemia e mais seguro do que lugar onde se encontram, um presídio abandonado e cercado de zumbis. Começa então mais uma luta pela sobrevivência para chegar ao tão falado lugar.
Se você assistiu aos outros filmes da série, assistiu a esse. Ele não tem nada de diferente dos outros. Quer dizer, temos uma pequena surpresinha no começo.. mas não quero dar muitos detalhes. O roteiro é tão simples como um filme infantil, o espectador saber muito bem tudo que vai acontecer. Portanto, se você quer ver uma história fantástica, não perca seu tempo, pois se formos parar para pensar, o que menos tem nesse filme é história.

A produção é esteticamente perfeita. O visual de caos e histeria é muito bem passado, o mundo está praticamente destruído, com exceção de tudo que é mantido pela Umbrella Corporation, claro. O grande e maior destaque desta produção, está nas suas cenas de ação. São absurdas, intensas. O filme começa com chave de ouro, Alice atirando e matando tudo que vê pela frente, sensacional. Uma outra coisa, a trilha sonora é muito boa. O começo do filme, mostrando Tóquio, e tocando uma música com umas batidas sensacionais. Temos outras cenas que a trilha fica em evidência, prestem atenção nesse detalhe.

Milla Jovovich não é uma atriz fantástica, mas como Alice, não há atriz mais perfeita. Ela segura o filme sozinha. Não dá para tirar os olhos da tela quando ela aparece com suas armas e façanhas. Quase o mesmo pode ser dito de Ali Larter (do seriado Heroes), que interpreta Claire, ela também não é uma atriz fantástica e só não brilha mais no filme pois Milla Jovovich rouba todas as cenas que aparece. O elenco também tem Wentworth Miller (da série Prison Break), que está totalmente perdido no filme, e se limitava a fazer cara de bravo e dar tiros nos zumbis que apareciam.

Como eu citei acima, o roteiro de ‘Recomeço’ é praticamente nulo, o filme basicamente se sustenta na beleza de suas protagonistas e em suas inúmeras cenas de ação, dessa vez temos também o 3D, que com certeza não vai desapontar quem procurar uma ‘experiência cinematográfica’ maior. O filme pode não ter uma história muito boa, mas cenas de ação de cair o queixo ele tem e em grande quantidade. A melhor cena para mim foi uma luta envolvendo um monstro gigante, segurando um machado maior ainda, em um banheiro com canos estourados, contra Ali Larter e Milla Jovovich, em 3D. Sem palavras, só assistindo mesmo para saber. Tive o prazer de ver este filme em IMAX 3D, a experiência foi fantástica.

‘Resident Evil: Recomeço’ pode não ser uma obra-prima, mas não vai desapontar quem procura um filme ágil e sem grandes pretensões. Procure a sala 3D ou IMAX 3D mais perto de você e divirta-se muito, pois o filme vale totalmente o ingresso. Milla Jovovich já confirmou, e que venha Resident Evil 5!
Nota: 8

sábado, setembro 04, 2010

'Splice: A Nova Espécie' (Splice)

Há alguns anos um filme chamado ‘A Experiência’ foi lançado nos cinemas, lembram deste filme? Onde cientistas combinam um DNA vindo do espaço e criam um ser meio humano e meio alienígena, porém esta coisa foge do laboratório e quer desesperadamente continuar sua espécie. Lembro deste filme ter me deixado com muito medo na época, já que eu era uma criança e o filme continha algumas cenas grotescas. ‘Splice’ chegará ainda este ano aos cinemas brasileiros, e ao ver o trailer, a primeira coisa que vem na cabeça é o filme que eu citei acima.

Na história, Elsa e Clive são um casal de geneticistas que estão fazendo combinações genéticas e criando novos seres para estudos mais avançados. Um belo dia, Elsa tem a idéia de fazer uma clonagem humana, porém como a idéia de criar um outro ser humano vai contra os conceitos éticos, ela adiciona genes animais e cria uma nova espécie. Porém com o passar do tempo, cuidar deste novo ser começa a se tornar uma tarefa difícil e a situação vai saindo do controle do casal.

Gosto muito de filmes que tratam de genética, experimentos científicos, com ‘Splice’ não foi diferente. Neste filme, acompanhamos todo o desenvolvimento e crescimento da criatura que amigavelmente é apelidada de Dren, até me arrisco em dizer que começamos a ter uma certa afeição com o ser. Dren é uma criatura bizarra, e me dava aflição de olhar para uma espécie de rasgo que continha no topo da cabeça dela. Para mim, este foi um dos pontos altos do filme, pois os personagens e suas motivações, são muito bem explorados. Principalmente a relação entre Elsa, Clive e Dren. Outra coisa que me chamou a atenção foi o roteiro bem amarrado e dinâmico, apesar da situação em diversos pontos se tornar absurda.
O filme é contra-indicado para quem gosta de produções mais movimentas, violentas e cheia de ação. Quer dizer, o filme não é parado em momento algum, tem sempre algo acontecendo, mas a maneira como descobrimos as coisas são lentas. Como eu citei acima, acompanhamos todo o processo de desenvolvimento de Dren e toda a emoção e correria é deixada para o climax.

O grande defeito (ou erro..) do filme, é ele nunca decidir se é terror ou ficção, e somente nos momentos finais que ele vai tomando forma, porém o final acontece muito rápido. Também somos brindados com uma enorme reviravolta na trama. Eu particularmente gostei deste final, deu um tom diferente ao que nos foi apresentado, porém a maioria das pessoas ao se queixarem do filme, citam este momento como o maior defeito do filme. Ao meu ver o final é o divisor de águas, ame ou odeie, não há meio termo. Pelo menos ele está bastante plausível dentro do que nos foi proposto até então..
Adrien Brody (Predarores) e Sarah Polley (Madrugada dos Mortos) interpretam o casal protagonista, e fazem isso muito bem. Delphin Chenéac também merece destaque, ela interpreta Dren na fase adulta. Os três seguram o filme nas costas durante muito tempo.
‘Splice’ está longe de ser um filme perfeito, obviamente. Muitos odiaram e muitos amaram. Fica uma dica, tente não ler muito sobre este filme e tire sua conclusão livre de influências. Eu particularmente gostei e achei que ele consegue divertir bastante quem procura um filme diferente e criativo até certo ponto. Não entrará para a sua lista de filmes favoritos e dificilmente se tornará um clássico, mas isso não o torna menos merecedor da sua atenção. Eu recomendo.
Nota 7

quinta-feira, agosto 26, 2010

Par Perfeito (Killers)

Em 2010, as comédias de ação com elencos estelares invadiram os cinemas mundiais. Foram os casos de ‘Caçador de Recompensas’ com Jennifer Aniston e Gerard Buttler, ‘Encontro Explosivo’ com Cameron Diaz e Tom Cruise. São filmes que não são nenhum exemplo ou uma aula de cinema, mas dentro do seu proposto, divertem e nos fazem ter um momento agradável, correto? Este seria o propósito de ‘Par Perfeito’ que estréia essa semana nos cinemas brasileiros. Mas o que fazer, quando um filme que tinha muito potencial para ser divertidão, não consegue ser nem a metade disso?



Jen (Katherine Heigl) está passando as férias na Europa, lá ela conhece Spencer (Ashton Kutcher), o tempo passa e eles se casam. Porém o que Jen, mesmo depois desse tempo todo, não sabe, é que Spencer é um assassino profissional, e uma grana alta foi oferecida pela vida dele.


Não esperava em nenhum momento que ‘Par Perfeito’ fosse ser um filme que mudaria minha vida de alguma maneira, ou que pelo menos entrasse para a minha lista de filmes favoritos. O que eu mais queria era dar algumas risadas, passar o tempo, esquecer da vida por algumas horas.. e estou esperando por isso até agora. Não ri das piadinhas, não me empolguei com as cenas de ação, não achei que dava para torcer pela vida do personagem principal. Pensa em algo totalmente sem graça e forçado.


A trama do filme é um samba do criolo doido, fica uma boa parte só mostrando os dois se conhecendo, mostra os pais extremamente chatos da garota, que são interpretados por Tom Selleck (Será Que Ele É?) e Catherine O’Hara (Esqueceram de Mim), e depois de muito tempo realmente mostra ao que veio. Porém, quando o filme começa a ficar um pouquinho menos chato, ele acaba. Sim meus caros leitores, o filme acaba. A única coisa que fica conosco é a raiva de ter perdido tempo assistindo uma coisa horrorosa dessa. O melhor a se fazer é ver o trailer, pois ele É o filme. Exatamente na mesma ordem que é mostrado. Ver para crer. 


O problema deste ‘material cinematográfico’ não estão nos atores, que conseguem ficar razoavelmente bem nos seus papéis, e sim no roteiro. As coisas simplesmente vão acontecendo e acontecendo.. Ashton Kutcher dando porrada em tudo e em todos, Katherine Heigl gritando histéricamente o filme inteiro, eu não aguentava mais. Como eu citei, os atores até que estão bem, não é um papel memorável na carreira deles, tanto por que o filme não contribue em nada para isso, mas se o filme merece algum crédito, é por que o casal principal se esforçou um pouco. Agora os pais da protagonista, caramba.. Catherine O’Hara para mim SEMPRE vai ser a mãe do Kevin (Macauley Culkin em Esqueceram de Mim), que personagem chato e sem propósito ela foi arranjar. Quase o mesmo podemos falar do Tom Selleck. 


Quase não vi pontos positivos nesse filme. A fotografia do filme talvez é o que mais chama a atenção, principalmente no começo. Como já citei, o casal de protagonistas não está de todo ruim e salvo uma ou outra cena que fazem surgir um sorrisinho no canto do rosto. As melhores sacadas estão no trailer, mas elas não fazem o mesmo efeito no filme.


‘Par Perfeito’ é um filme mais do que dispensável, ele não vai fazer diferença nenhuma na sua vida. Não vale o ingresso do cinema, não vale uma locação.. só se você for muito fã dos atores ou está esperando este filme estrear há algum tempo. Talvez você goste e fique com raiva de mim, mas eu não gostei e deixo bem claro, EU NÃO RECOMENDO!


Nota 3

quarta-feira, agosto 18, 2010

O Aprendiz de Feiticeiro (The Sorcerer's Apprentice)

Desde 2001, quando o primeiro filme da série Harry Potter foi lançado, o mundo do cinema sofreu uma invasão de filmes de fantasia. Ficou provado que esse era um tema que cativava as pessoas e podia render milhões aos estúdios. Desde então, todos os anos somos apresentados a filmes com esse tema que podem ou não render uma franquia de sucesso. A Walt Disney Pictures apostou alto nesta aventura produzida por Jerry Bruckheimer, o mesmo de ‘Piratas do Caribe’ e o resultado, pelo menos nas bilheterias americanas, não foi muito satisfatório.

A trama básica do filme, é a seguinte. Balthazar Blake (Nicolas Cage) é um feiticeiro que durante anos vem procurando a pessoa certa para herdar os poderes que possui. Essa pessoa é Dave Stutler (Jay Baruchel), um rapaz qualquer, que mal sabe conversar com as garotas. Porém, quando bruxos nada amistosos começam a ser libertados, Dave precisar aprender todos os truques possíveis para ajudar Balthazar no combate ao mal.
Ok, vamos aos fatos. ‘O Aprendiz de Feiticeiro’ é aquele filme que logo de cara já notamos que tem um potencial enorme para ser um ‘Clássico da Sessão da Tarde’ .. Isso é ruim? Não necessariamente, eu particularmente adoro esse tipo de filme. Despretensiosos e feito com um único intuito, divertir. Ele não acrescenta nada de novo e é nada mais nada menos que uma diversão rápida e passageira.
O elenco conta com o ‘topo tudo por dinheiro’ Nicolas Cage, uma figurinha carimbada e grande conhecido do público, que ultimamente tem feitos coisas muito legais e outras nem tanto. Ao contrário do que muitos acharam, eu gostei da atuação dele, não é algo digno de um Oscar, mas ele não fez feio não. Dentro do proposto, ele se saiu muito bem. Também temos o ‘semi conhecido’ Jay Baruchel (Ligeiramente Grávidos) que se sai muito bem no papel de aprendiz desajeitado. Junto deles, também estão Alfred Molina (Homem Aranha 2), Teresa Palmer (Um Verão Para Toda a Vida) e Monica Bellucci (Matrix Reloaded), todos com uma atuação dentro do padrão.
A fotografia do filme, é adequada, tendo Nova Iorque como plano de fundo.. Mas os efeitos visuais são realmente o ponto alto do filme, destaque para a águia de metal que surge no meio da cidade. A trilha sonora também é um ponto alto, que vai agradar os mais jovens. A música tema do filme é bem interessante. 'Secrets' da banda One Republic, dificil não ficar com ela na cabeça ao término da sessão.
Sim, o filme tem defeitos (e muitos diga-se de passagem), o roteiro tem alguns furos gigantescos e é dificil de acreditar em muitas situações que acontecem ao longo do filme, principalmente no desfecho. Mas como eu citei anteriormente, ele não tem grandes pretensões e você não vai lembrar dele para sempre mesmo.
‘O Aprendiz de Feiticeiro’ é mais um filme de aventura e fantasia que aterrisa nos cinemas mundias. Não é um filme que vai ficar na sua memória para sempre, mas se você assisti-lo com o intuito de se divertir, com uma história divertida e repleta de efeitos visuais, certamente vai gostar. Apesar de não trazer nada de novo, é um filme legal que não ofende ninguém.
Nota 7,5

quinta-feira, julho 22, 2010

Predadores (Predators)

Não assisti aos filmes anteriores da série 'Predador' nunca havia me chamado a atenção, principalmente depois que assisti 'Alien vs Predador' e sua sequência. Achei ruim, muito ruim.. e foi ai que os anteriores ficaram lá no final da minha lista de filmes para ver. O tempo passou e vi o trailer de ‘Predadores’ no cinema, que por sinal foi bem empolgante e eu fiquei com muita vontade de assistir, mas como todos sabemos, o trailer em muitas vezes é bem melhor que o filme. Com este filme não é diferente.

No filme, oito estranhos caem de pára-quedas (literalmente) em uma floresta. Após muito discutir e explorar o local descobrem que estão em outro planeta e que são alvos de uma criatura que não pretende deixá-los saírem vivos de lá. Começa então o famoso jogo de gato e rato para tentar sobreviver à temível criatura.
Até mais ou menos 40 minutos de filme, absolutamente nada acontece. E ao contrário do que muitos podem pensar, isso não é uma coisa ruim, pois um clima muito interessante é construído e uma certa tensão é estabelecida. Quando os famosos Predadores são inseridos na trama, começa a ficar sem graça, pois volta a ser mais do mesmo. Correria, tiros, mortes, sangue e bla bla bla.. Isso não é ruim, mas fica tudo muito corrido e algumas coisas começam a soar artificiais. Até os clichês que até então não estavam sendo tão incômodos, começam a incomodar.
Com exceção das duas primeiras, as mortes no filme não têm tensão, elas simplesmente acontecem. Quando você se dá conta, é menos um personagem no filme. Ok, isso é o que realmente interessa, mas se o diretor tivesse inserido um pouco mais de tensão e menos ação neste quesito, poderíamos ter algo melhor. Deixando claro que isso não foi ruim, mas podia ter sido melhor trabalhado.
O visual dos Predadores é muito engraçado, sério, acho que para ficar com medo daquele bicho somente de tiver um na sua frente, pois aqueles ‘dread locks’ e aquele biquinho que fazem com a boca, beira o ridículo. Não sei se nos filmes anteriores da série tinha uma rixa interna entre as espécies de Predadores, mas que nesse filme foi citada e ficou meio deslocada, pois na hora do vamos ver a coisa acontece tão rápido que nem dá tempo de escolher para qual das espécies você torce. A meu ver, essa sub-trama não foi realmente importante para o filme e deixou meio que claro que só estava lá para encher lingüiça. Os efeitos especiais e fotografia do filme apesar de não serem grandiosos, são muito bons.
O elenco conta com algumas celebridades, como Topher Grace (Homem Aranha 3), Adrien Brody (King Kong), Lawrence Fishburne (Matrix) e a excelente atriz brasileira e com toda a certeza o destaque do filme, Alice Braga (Ensaio Sobre a Cegueira). Todos estão muito bem e convincentes nos seus respectivos papéis. O diretor Nimrod Antal (Temos Vagas) também não faz feio, porém temos os pequenos detalhes que poderiam ser melhor trabalhados.
‘Predadores’ não é ruim, muito pelo contrário, ele tem muitos momentos bons, porém após a metade, ele perde um pouco do clima estabelecido e se torna mais um filme de ação e suspense convencional, mas não é porque ele fica convencional que ele merece menos destaque. O que realmente vale o filme, é que o início dele é muito bem feito e temos atores que conseguem segurar a onda sem problema algum. Não é um filme que você lembrará para sempre, mas se for fã do gênero, com toda a certeza valerá o ingresso.
Nota: 7

terça-feira, julho 20, 2010

O Último Mestre do Ar (The Last Airbender)

Nunca assisti o desenho na qual esse filme foi baseado, nunca me despertou nenhum tipo de interesse na verdade. Em absolutamente todos os filmes que assisti recentemente nos cinemas, o trailer de 'O Último Mestre do Ar' foi mostrado.. sempre dando enfase no diretor M. Night Shyamalan, que dirigiu nada mais nada menos que 'O Sexto Sentido' e ultimamente tem feito coisas que não tem agradado as pessoas, que é o caso de 'A Vila' e 'Fim dos Tempos'. Ok.. fiquei no mínimo curioso para assisti-lo pois apesar dos pesares eu gosto do diretor e o trailer é muito legal, nos dá a sensação de que será um filmaço. Pois é.. doce ilusão.

Para resumir a história, temos a nação do fogo, água, terra e ar. De tempos em tempos nasce alguém que tem o poder de manusear os quatro elementos, esse alguém é chamado de Avatar. Como se não bastasse, a nação do fogo escravizou as outras três nações e o tal Avatar desapareceu. Eis que 100 anos depois ele está de volta para tirar o sossego da nação do fogo.

Certo, é uma adaptação de um desenho, eu entendo.. mas temos tantos desenhos legais que poderiam ser adaptados. A história é chata, parada e confusa em algumas horas.. pelo menos para mim foi. O filme tem 100 minutos, que parecem levar uma eternidade. Nada de interessante acontece durante esse tempo, e para quem não está interado no universo do desenho animado, é uma coisa chatíssima. Sim, temos uma ou outra cena de ação nesse meio tempo, mas elas não empolgam, não prendem a nossa atenção. O final sim dá uma engrenada, mas ai o filme acaba.. e ficamos com aquela cara de bobo.

O elenco é composto de atores pouco conhecidos, acho que o mais famoso ali é o Jackson Rathbone (Jasper da Saga Crepúsculo) e o Dev Patel (o Jamal de Quem Quer Ser um Milionário?), em atuações completamente forçadas, o segundo se limitava em simplesmente fazer caras de ‘to bravo, sai daqui’.. chegava a ser ridículo. E o menino que interpreta o Aang, o tal Avatar..? Em algum momentos dava a impressão que ele estava lendo o script. Pô Shyamalan.. a gente sabe que você consegue fazer melhor. A única que se sai realmente bem ali é a atriz que faz a Katara, que pelo visto foi a que melhor se empenhou e levou a sério seu papel.

M. Night Shyamalan.. esse é o primeiro filme dele que eu realmente não gostei. Eu sou meio do contra, enquanto todos odiaram ‘Fim dos Tempos’ e ‘A Dama na Água’ eu achei que foram legais, nada demais. Mas neste o cara errou feio.. é claro que tem gente que vai gostar, principalmente as crianças, mas quem for assistir com a cabeça mais aberta e esperando algo no mínimo divertido, vai se desapontar. O que foi o meu caso, eu não me diverti assistindo o filme, eu olhei no relógio o tempo todo, não via a hora de levantar.

Sim, nem tudo é horrível no filme. A fotografia é excelente.. paisagens muito bonitas. E os efeitos visuais também são muito bons, talvez fique melhor em 3D, não sei. Mas todos nós sabemos que estética visual por si só não faz um filme legal, se a história do filme contribuisse um pouquinho mais, quem sabe o resultado seria outro.

‘O Último Mestre do Ar’ é um filme fraco em todos os sentidos. Roteiro lento e confuso em algumas horas, atuações que beiram o ridículo e personagens que não nos despertam nenhum tipo de interesse. O filme só se salva porque é muito bonito esteticamente, e só. Pode ser que o público alvo deste filme saia satisfeito do cinema, assim como os fãs.. Mas pelo menos para mim, um leigo sobre o mundo de ‘Avatar: The Last Airbender’.. não agradou.

Nota 4

sábado, julho 17, 2010

Encontro Explosivo (Knight and Day)

Sabe aquele tipo de filme que você vai ao cinema e espera passar um tempo agradável, assistindo algo que não exige muito de seu intelecto, dar algumas risadas, se divertir um pouco e fugir dos problemas do cotidiano? Sabe? Então.. 'Encontro Explosivo' é exatamente isso.. uma comédia de ação que cumpre o que propõe, simples assim.. sem mais nem menos.

June Harvers está voltando de uma viagem e no aeroporto conhece Roy Miller. Porém ela ainda não sabe que Roy é um agente secreto no meio de uma missão. Mesmo sem querer, June se envolve na trama toda e cabe a Roy terminar o que já começou e protegê-la do pessoal que está atrás dele.

Tom Cruise e Cameron Diaz parecem crianças em um parque de diversões, está estampado na cara deles que se divertiram muito gravando as cenas de ação do filme. A atuação dos dois está muito caricata.. ela como a mocinha indefesa e atrapalhada e ele como o agente secreto pronto pra briga, mas não achei que foi um defeito do filme, ao mesmo tempo que ela é caricata, ela soa muito natural. Os atores são muito carismáticos e isso conta muito, por que os dois conseguem (e muito bem) segurar o filme.

As cenas de ação, são bem feitas e divertidas. Cameron Diaz rouba a cena nelas, principalmente em uma que envolve um tiroteio e o nervosismo de sua personagem. Muito engraçado. Apesar das cenas serem eficientes, o mesmo não pode ser dito dos efeitos visuais, claro que não é esse o propósito do filme já que esse não é o foco dele, mas são bem fraquinhos e chegam a ser engraçados.

O filme tem alguns defeitos. Achei que ele foi mais longo que o necessário, em alguns momentos nada de realmente interessante acontecia e o roteiro as vezes parecia muito forçado em algumas situações. Mas como eu citei antes, o objetivo do filme é divertir, essas coisas passam um pouco despercebidas.

'Encontro Explosivo' é um filme muito divertido, que vai agradar a maioria.. Não é um filme para se levar a sério em momento algum e se você for ao cinema esperando se divertir, provavelmente não vai se arrepender, pois ele realmente consegue fazer isso.. tudo o que você precisa para passar o tempo está lá. E convenhamos, um pouco de diversão não faz mal a ninguém.

Nota 7

quinta-feira, julho 01, 2010

Eclipse (Eclipse)



Eu gosto da 'Saga Crepúsculo' não tenho absolutamente nada contra, não gosto da histeria coletiva causada pelas fãs mais frenéticas e assustadoras, mas no que se diz a história acho bem legal, uma visão diferente sobre os vampiros que cumpre o que propõe.. uma diversão rápida e sem grandes pretensões.

Em 'Eclipse' acompanhamos novamente Bella, Edward e Jacob, porém dessa vez um exército de vampiros recém nascidos descontrolados e com sede de sangue está sendo montado, colocando em risco a segurança da garota. Vampiros e Lobisomens se unem para destruir o inimigo e por um fim nesse mal.

No que se diz respeito ao enredo, este é muito mais ágil e envolvente do que os anteriores.. deixando claro que apesar de ser um produto que as meninas idolatram, os marmanjos podem assistir e se divertir também. Muitas cenas de ação e uma certa violência foram adicionadas ao filme, e isso o deixou com um ar totalmente diferente de 'Crepúsculo' e 'Lua Nova'. O diretor David Slade (30 Dias de Noite) conduziu muito bem a trama, deixando um clima de suspense no ar durante boa parte do filme.

As atuações também tiveram uma notável melhora, apesar de eu não achar que o trio principal sejam atores ruins. Kristen Stewart perdeu o ar de 'menina boba' e nos apresenta uma Isabella Swann um pouco mais firme do que nos outros dois filmes da série.. assim como Robert Pattinson e Taylor Lautner, que demonstram estar muito mais a vontade com os personagens. Houve uma substituição no elenco deste filme, a vilã Victória agora é interpretada por Bryce Dallas Howard (A Vila, A Dama na Água) que é uma excelente atriz, mas ao meu ver não ficou bem no papel.. a atuação dela não é ruim, mas a atriz anterior tinha realmente uma cara de vilã sanguinária.

Como citei anteriormente, o roteiro deste episódio da Saga está muito melhor do que os outros, pois perdeu um pouquinho do ar 'filme para meninas' e ganhou um tom muito mais sério, até os vampiros 'bonzinhos' estão mais agressivos. O destaque do filme vai totalmente para o climax.. a cena dos vampiros recém nascidos saindo da água é muito bem feita, dando um tom de urgência e caos, ficou muito legal de se ver. A partir daí o filme prende a nossa atenção e nos leva a uma batalha final muito divertida de se ver, com direito a membros decepados e outras coisas do gênero. Aliás, algo que eu gostei foi a maneira como os vampiros foram sendo destruídos, bastante criativa.. quando assistirem, prestem atenção neste detalhe.

Os efeitos visuais do filme tiveram uma melhora também, claro que não se igualam a um 'Avatar' ou 'Transformers' mas estão muito bem feitos. Em minha opinião, em 'Eclipse' o pessoal da produção teve um cuidado maior em todos os aspectos, elevando a qualidade do filme ao máximo e fazendo o terceiro capítulo da série ser o melhor de todos até agora.

Uma coisa que não gostei no filme foi o fato de em alguns momentos ele parecer arrastado demais e que alguns personagens estão lá somente porque precisam ser lembrados que existem, como é o caso de Mike, Angela, Jessica e Eric.. e também como citei antes, não achei a Bryce Dallas Howard uma escolha certa para a vilã do filme.

'Eclipse' é com certeza o melhor filme da 'Saga Crepúsculo', não é aquele filme que vai ficar na sua cabeça por alguns dias, mas provavelmente você vai se divertir assistindo, ele está longe de ser um filme chato e vale o ingresso do cinema. Se você tem algum preconceito com a franquia, tente esquecer pois ele é muito diferente dos outros e muito mais agradável.. o tom romântico ainda permanece, obviamente.. mas o suspense e aventura adicionados deixaram o filme muito legal.

Nota 7

PS: Eu tentei ao máximo esperar uns dias para assistir e fugir da estréia, mas uma pessoa que eu tenho um carinho muito especial e que eu admiro muito me falou tão bem do filme que eu resolvi encarar as filas e fãs histéricas. :D

segunda-feira, junho 21, 2010

Toy Story 3 (Toy Story 3)

O ano era 1995, eu estava em casa fazendo minhas criancices quando chega meu pai da locadora com um VHS em mãos, toda a família se reuniu para assistir 'Toy Story'. O filme que revolucionou o modo de fazer animações e marcou uma geração. Em 1999 não foi diferente, com excessão de que assisti 'Toy Story 2' nos cinemas. Lembro que sai da sala tão fascinado quanto o primeiro.. e dia 19/06/2010, 15 anos depois do primeiro filme, eu estava lá para assistir 'Toy Story 3' .O que eu achei? Bom.. parem de ler isso agora e corram para o cinema, pois o filme é SENSACIONAL, sem palavras para descrever a emoção que foi assistir este filme.

Tudo começa quando Andy está indo para a faculdade, os brinquedos estão jogados no baú há algum tempo, boa parte deles foram doados para lugares diversos, com excessão de Woody, Buzz e o resto da tropa. A mãe de Andy então dá um ultimato, antes de partir, ele tem que decidir o que vai ser guardado no sotão e o que vai para o lixo. Eis que em Toy Story como de praxe, algo da errado e todos eles vão parar na creche de Sunnyside, um lugar perfeito para brinquedos que não são 'brincados' há tempos, certo? Sim, se as intenções dos brinquedos que já estavam lá, fossem as melhores.. começa então uma INCRÍVEL aventura para fugir de Sunnyside e voltar para o lugar onde todos pertencem.

Eu não sei por onde eu começo. TUDO no filme é de uma perfeição imensa, a começar pelos personagens, os mais carismáticos que já foram feitos, os cenários, os vilões, as histórias, as cenas engraçadas, as cenas emocionantes. NADA no filme é chato, desde o começo assistimos ‘Toy Story 3’ com um sorriso no rosto, e para os mais fanáticos e nostálgicos como eu, com uma lágrima no canto do olho, prestes a sair em qualquer momento. A história do filme consegue ser envolvente para crianças e adultos, tudo isso sem parecer forçado em momento algum.. e as cenas cômicas também, com aquele jeito inocente que só a Disney/ Pixar sabe fazer.

Temos vários novos personagens, como foi mostrado no trailer.. O urso Lotso, que é o ‘comandante’ da creche, e alguns outros brinquedos.. O destaque com toda a certeza vai para o Ken, impossível não soltar uma risada quando ele aparece.. quando ele fala algo, mais impossível ainda. A junção de Ken e Barbie foi muito bem explorada no filme, é só vendo para crer. Temos várias coisas legais no filme além disso, como o Woody, Buzz (que ao meu ver foi o responsável pela cena mais engraçada do filme), o Senhor e a Senhora Cabeça de Batata, os clássicos ET’s, Slinky, Rex, Hamm, Jessie, Bala no Alvo.. toda a turma está lá fazendo o que sabem fazer de melhor, arrancar risadas e lágrimas de todos os espectadores. Não vou citar as cenas, pois cada uma é uma surpresa diferente, é um prazer imensurável assisti-las.

As cenas de aventura continuam no mesmo nível dos dois primeiros, você torce para os brinquedos se darem bem. Uma coisa que me chamou a atenção, foi a maneira que o filme foi construído, em determinado momento chegamos a acreditar que tudo está realmente perdido para Woody e sua turma, chega a ser desesperador.. de todo mundo que eu conversei, todos acharam a mesma coisa.. apesar de o roteiro ser óbvio, quando o assistimos não temos a certeza que tudo vai ocorrer tão bem assim no final.. e que final. O que foi aquele final? Impossível não ficar com o coração na mão, galera.. eu sou muito coração de pedra, é muito dificil eu chorar , muito mesmo.. ao final deste eu estava perdido, sem rumo.. pois não consegui chorar, meu peito doia de tristeza, felicidade, raiva.. tudo isso ao mesmo tempo. Só a Disney consegue fazer isso, e muito bem.

Como de costume, temos um curta antes do filme, dessa vez foi ‘DIA E NOITE’, sem palavras, um dos mais legais já apresentados, uma história simples e cativante que ao terminar deixa um gostinho de quero mais.

‘Toy Story 3’ consegue resgatar o clima dos seus antecessores muito bem sem repetição, tudo que vemos ali é uma história totalmente nova, alguns dias atrás eu citei que ‘Principe da Pérsia’ estava sendo o melhor filme do ano para mim, tudo isso mudou há dois dias, vai ser muito dificil ter um filme ou animação melhor que este por um bom tempo, não é qualquer filme que consegue ter milhões de qualidades e nenhum defeito, não estou exagerando.. o filme é realmente perfeito. Oscar garantido, Globo de Ouro também.. ‘Toy Story 3’ vai ganhar todos os prêmios que for indicado, facilmente.. e acima de tudo MERECIDAMENTE. Melhor filme do ano? que nada.. é um dos melhores filmes já feitos.

Nota: 10

sexta-feira, junho 04, 2010

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (Prince of Persia: The Sands of Time)

Os jogos atuais de Prince of Persia, eu nunca joguei.. mas sou fã até hoje daquele antigo que temos que pular, abaixar, derrotas alguns inimigos, beber poções.. sempre achei muito legal e ficava horas jogando. Achei que o filme fosse ser mais ou menos nesse esquema.. foi um mero engano, mas foi o engano mais legal que vi ultimamente.

'Dastan é acusado de matar seu pai, Rei da Pérsia, e em sua fuga se junta a Princesa Tamina, um tempo depois descobre que está carregando uma adaga que contém as Areias do Tempo, cujo poder pode alterar o passado. Cabe então aos nossos heróis fugir daqueles que tanto querem o artefato e impedir ele que caia em mãos erradas, caso isso aconteça, o mundo todo corre um grande perigo.'

A história do filme é basicamente essa, mocinhos contra caras maus, embalados em muitas cenas de ação e aventura, com efeitos especiais de cair o queixo. Isso era o minimo que podemos esperar do diretor Mike Newell (Harry Potter e o Cálice de Fogo) e do produtor Jerry Bruckheimer (para citar como o cara é humilde, ele foi o responsável por nada mais nada menos que a trilogia Piratas do Caribe e Armageddon), e também temos o padrão Walt Disney de qualidade. Ou seja, não precisa falar muita coisa, não é?

Recentemente tivemos 'Fúria de Titãs', que apesar de termos efeitos grandiosos não possui história nenhuma, o que não é o caso deste. A trama de 'Príncipe da Pérsia' pode não ser um sinônimo de originalidade, mas nos prende do começo ao fim, eu não me lembro de ter olhado no relógio um momento sequer, foram 2hrs que passaram rápido demais e não me importaria se tivessse mais uns 40 minutos de filme. A primeira cena que Dastan tem contato com as Areias do Tempo, nos pega com uma certa surpresa e a partir daí o filme engrena e não para mais, tem sempre algo acontecendo.

O tal príncipe é interpretado por Jake Gyllenhall (O Segredo de Brokeback Mountain) que segura muito bem o papel por sinal e a Princesa Tamina é feita por ela, Gemma Arterton (Fúria de Titãs), que está mais linda do que nunca, é sério.. a beleza dela neste filme está em destaque, e uma coisa boa.. ela não está sussurrante neste filme! (não entendeu? leia o post de Fúria de Titãs mais abaixo..). Ben Kingsley (A Lista de Schindler), não aparece o tanto que deveria, mas faz um vilão muito legal.

Pode parecer um tanto exagerado, mas eu não consegui perceber grandes falhas, achei que tudo estava dentro do contexto, não lembro do roteiro se perder em algum momento.
Tudo que faz um filme desse tipo ficar legal, está lá.. efeitos especiais, atores legais, uma trama dinâmica, cenas de ação, destruição, comédia, romance, drama.. é melhor correr para o cinema e ver com os próprios olhos.

A Disney acertou em cheio na escolha de sua possivel nova franquia, potencial para outros filmes de qualidade é o que não falta e pelo que pesquisei, existem mais jogos da série. Eu realmente espero que tenha muito mais, pois já está na minha lista de favoritos e de futuras aquisições para minha coleção.

'Príncipe da Pérsia' é uma aventura de primeira linha que vai agradar a maioria que o assistir e ao meu ver, entre blockbusters que já estrearam este ano, é o melhor de todos, pois ele cumpre o que promete e vai mais além. Tomara que a Disney perceba que tem um excelente produto em mãos e que nos traga mais filmes da série..

Nota 10

quinta-feira, junho 03, 2010

Quando em Roma (When in Rome)

Para assistir 'Quando em Roma' você tem que gostar de comédias leves e previsíveis desde o primeiro minuto e também embarcar na trama do filme, que em alguns momentos soa absurda e sem lógica.

'Beth só pensa em trabalho, em uma viagem para Roma ela rouba algumas moedas da famosa 'Fonte do Amor', após isso, começa a ser perseguida e atormentada pelos donos das moedas roubadas, que dizem estar apaixonados por ela.'

É o famoso filme sessão da tarde, não é nada diferente do que você já tenha visto em filmes semelhantes, inclusive as frases são iguais a outros. Sério.. em alguns momentos você consegue deduzir exatamente o que Beth ou algum personagem do filme irá falar.

Temos algumas cenas engraçadinhas para passar o tempo, uma trilha sonora moderninha, um casalzinho principal que combina e tá pronto. Nada de novo, apenas uma diversão passageira. Eu dei umas risadas durante o filme, a cena do casamento da irmã de Beth, por exemplo, foi muito legal. Não digo que foi criativa, mas foi legal..

O filme tem seus defeitos além do que ja foi citado. Um dos 'defeitos', que ao meu ver não foi tão devastador, mas que é de se pensar.. Beth está em Roma, ok.. mas todas as moedas que ela pega são de HOMENS e AMERICANOS. Tudo bem.. é o destino conspirando com a nossa 'heroína' massss... enfim..

Creio que o resto dos problemas não são tão agravantes, pois o filme foi feito para isso mesmo, para ser uma diversão passageira. O público alvo desse tipo de filme não está nem ai para qualidade de roteiro e etc.. querem mais é esquecer dos problemas e se divertir com uma histórinha de amor bonitinha.

Não achei o filme ruim, apesar de ele ser previsível, achei que foi uma comédia muito agradável de assistir, a protagonista, interpretada por Kristen Bell (do seriado Veronica Mars) é muito carismática e acabamos gostando da personagem. O cara que você bate o olho e fala 'é esse que ela vai ficar no final', é interpretado por Josh Duhamel (Transformers, Turistas). Os pretendentes dela são interpretados por alguns atores conhecidos, um deles é Danny Devitto.

'Quando em Roma' é um filme leve e divertido, feito para quem gosta de comédias românticas despretenciosas que tem grandes chances de ser um novo clássico da Sessão da Tarde. Se você gosta de filmes desse tipo, vai adorar.

Nota 6.5

segunda-feira, maio 31, 2010

Pânico na Neve (Frozen)


'Pânico na Neve' é aquele tipo de filme que ficamos angustiados com a situação e em determinado ponto da história começamos a nos perguntar o que fariamos no lugar dos personagens.

'Lynch, Parker e Dan vão esquiar nas montanhas, porém são esquecidos no teleférico que os levaria ao local de descida, tendo que ficar isolados até alguém vir busca-los ou aguardar o parque abrir alguns dias depois.'

Essa é a história do filme e muitos podem falar: 'NOSSA, QUE COISA CHATA E MONÓTONA.', mas não se engane, o filme não é chato.. muito menos parado. Posso afirmar que é muito melhor que muitos filmes de suspense que estão sendo produzidos recentemente.

Ficar isolado no meio do nada em um teleférico e num frio de rachar é somente o ponto de partida da trama, pois ao longo do filme outras coisas vão acontecendo, como lobos, queimaduras de frio e algumas tentativas de sair do local. Diga-se de passagem que uma dessas tentativas é a melhor cena do filme e que com certeza quem tiver assistindo vai se sentir um tanto quanto incomodado com o que é mostrado.

Quero deixar avisado, que se você não espera ver sangue, mude seu padrão de pensamento, pois o filme tem sangue sim. Não em tanta abundância quanto um 'Jogos Mortais' da vida, mas tem sangue sim e cenas muito gráficas.

Eu gostei muito da maneira que os personagens foram tratados, ao meu ver eles foram muito bem construidos, pois não são totalmente o estereótipo que estamos acostumados a ver e quando as atitudes precipitadas começam a ser tomadas, é dificil não torcer para dar certo. Outra coisa que eu gostei, foi o fato de nos colocarmos no lugar dos personagens, afinal o que você faria nessa situação?

Os atores principais também são muito bons e seguram muito bem o filme. A mocinha do filme, Parker, que é interpretada pela semi-conhecida Emma Bell, passa toda a frustração, dor e desespero que está sentindo. Kevin Zegers (Madrugada dos Mortos) e Shawn Ashmore (X-Men 1, 2, 3) também fazem muito bem os seus papéis.

Esse é um dos filmes que eu não consegui reparar em algo que me incomodou bastante a ponto de criticar negativamente, para mim teve um resultado muito satisfatório, e com certeza é um filme que terei em minha coleção. Ele tem falhas sim, mas nada que tenha me incomodado muito. Algumas pessoas estão comparando esse filme ao horrendo 'Mar Aberto' que tem uma história parecida, mas esse aqui eu achei infinitamente melhor.

Não se deixe levar pelo nome sem graça pois o filme é muito bem produzido, creio que soaria muito mais interessante se fosse traduzido ao pé da letra, 'CONGELADOS' ou algo do tipo.

'Pânico na Neve' é um filme divertidíssimo, talvez seja melhor assistir ele em casa num dia frio e chuvoso, mas se você assisti-lo no cinema com vontade de se divertir com uma história tensa e cenas cabulosas, vai se divertir muito. É um filme muito legal para se assistir com os amigos e depois sair para comer alguma coisa falando sobre ele. Como eu citei no começo, é melhor que muita coisa produzida recentemente.

Nota 8

segunda-feira, maio 24, 2010

Fúria de Titãs (Clash of theTitans)

Desde o ano passado, quando eu vi o primeiro trailer, criei uma expectativa monstruosa em cima desse filme. Acho que esse foi o grande problema, a ingrata expectativa.

A história do filme é a seguinte: Os humanos decidem declarar guerra aos deuses, que resolvem atender o pedido. Mas para deixar a coisa ainda mais tensa, os deuses dão um prazo aos humanos, que terão alguns dias para decidir entre fazer um sacrificio ou então deixar tudo como está e sofrerem o ataque de uma enorme criatura chamada Kraken, que irá aniquilar o que estiver ao seu alcance. Perseu, um semideus que vive entre os humanos, lidera um grupo de guerreiros em uma jornada para encontrar o que talvez possa ser a salvação de seu povo.

Vou adiantar, o filme não é ruim. Muitas cenas de ação e efeitos visuais podem ser encontradas, e diga-se de passagem, uma cena é melhor que a outra, não é uma tarefa fácil decidir qual foi a melhor, mas sabe aquela famosa sensação de que algo ficou faltando? Então.. é bem isso o que aconteceu comigo.

O elenco conta com Sam Worthington (Avatar) fazendo o personagem principal. O cara não é um ator ruim, mas pô.. ficar com a cara de 'sou nervosinho' o tempo todo não dá. O mesmo pode dizer da atriz Gemma Artenton (em Principe da Persia daqui umas semanas), que é muito bonita por sinal, mas sussurra o filme inteiro, juro que aquela voz dela estava me irritando, não dava pra saber se ela estava com fome, calor, sofrendo ou feliz. Liam Neeson (O Preço da Traição mais recente) e Ralph Fiennes (Lord Voldemort) também não estavam muito bem, o segundo parecia que estava fazendo um treino para o ultimo filme do Harry Potter, sério mesmo.

Não sou muito exigente com roteiros, mas como citei antes, a minha expectativa estava demais.. por mais que eu tenha levado o meu lema adiante 'deixar o cérebro em casa e me divertir', eu não consegui fazer isso 100%. O filme é bem legal e tudo mais, divertidão.. mas é aquele esquema, tem que esquecer tudo, porque sentido esse filme não tem nenhum. Para citar um, o tal monstro que segundo a lenda é muito dificil de matar, é morto em menos de 3 minutos, por um semideus que mal descobriu suas origens.. é, pois é.

Agora vou falar sobre os pontos positivos do filme, que assim como as falhas, são muitos. A começar pelo visual, que é perfeito.. de cair o queixo. A cena do escorpião gigante é muito bem feita, assim como a Medusa e o tão falado Kraken.
Apesar do filme ter uma história 'rasa' ele tem um ritmo bem dinâmico, sempre com alguma coisa acontecendo, o que faz com que você nunca caia no tédio, esse é um ponto mais do que positivo ao meu ver.
Outra coisa que chama a atenção, é a beleza da atriz Gemma Artenton, ela não é um mulherão, tem uma beleza muito diferente.

Acho que realmente o filme tinha o propósito de divertir, o grande problema estava realmente comigo e em uma próxima vez eu irei ver o filme com esse pensamento, ai sim vou conseguir realmente aproveitá-lo do jeito que ele foi feito para aproveitar.

'Fúria de Titãs' tem muitas falhas, mas também tem muitas coisas legais.. está a anos luz de ser um filme chato, isso eu garanto. Como eu sempre falo, e falarei de novo: 'deixe o cérebro em casa e divirta-se' pois as cenas de ação são demais e esse com certeza foi o verdadeiro propósito do filme. Não espere muita coisa dele, apenas se divirta, porque isso ele sabe fazer.

Nota 7

domingo, maio 23, 2010

Decisões Extremas (Extraordinary Measusres)

Eu particularmente não gosto de filmes tristes, não que eu ache eles ruins e tudo mais, mas é que eu não gosto mesmo de ficar com aquela sensação de 'caramba' depois de assistir a algum filme que trate de uma tema delicado. Eu sou um pouco 'coração de pedra' e é raro eu botar para fora (entenda-se chorar).

'Decisões Extremas' conta a história da família Crowley, cujo os dois filhos mais novos sofrem de uma rara doença, chamada 'Doença de Pompe', que faz com que seus músculos cardiacos e respiratórios não se desenvolvam corretamente. Em umas das inúmeras pesquisas em busca de algo que possa 'curar' os filhos, John Crowley descobre que um médico está muito próximo de achar algo que realmente pode ajudá-los.

O elenco do filme é muito bom, encabeçado por Brendan Fraser (A Múmia), que interpreta o pai das crianças, John Crowley, e por Harrison Ford (Indiana Jones) que faz o médico Robert Stonehill. Interpretando a mãe, Aileen Crowley, está Keri Russel (Missão Impossível III).

É um filme muito bonito e praticamente impossivel não ficar preocupado com as crianças, Megan e Patrick, que são extremamente carismáticos e inteligentes, principalmente a menina.

Apesar de ser um drama, o filme deixa a questão em segundo plano na metade, pois se passa muito mais na busca da cura do que mostrando o sofrimento da familia e das crianças.
Após o contato com o Dr. Stonehill, começa uma correria atrás de um patrocinador para financiar o laboratório e assim ser possível fazer o remédio que pode ou não curar as crianças. O filme não perde totalmente o foco, mas deixa as crianças um pouco de lado.. mostrando-as de tempos em tempos para ficarmos a par do que está acontecendo.

Essa questão pode soar estranha para alguns, mas faz muito mais sentido próximo do final, pois ai sim o filme volta a mostrar por que veio, as crianças piorando e o tempo para a curar ser pronta esgotando, e também mais alguns outros problemas para deixar a trama mais agitada, que eu não vou citar aqui para não estragar a REVOLTANTE situação e eventuais surpresas. G
aranto que no final, vocês não terão taaaanta certeza do que irá acontecer, é ver para crer..

O filme não traz nada de novo, familia correndo contra o tempo para salvar os filhos, um médico querendo ser o pioneiro na criação de um remédio e pessoas muito influentes querendo resultados e também se meter em assuntos que não eram necessários se meter. Apesar dos clichês, você vai torcer para tudo dar certo no final..

'Decisões Extremas' será lançado direto em DVD no Brasil em junho, e com certeza vale a locação.
Se você espera se emocionar, irá.. como eu citei antes, apesar do foco ser um pouco deslocado na metade, o início e o final são muito bonitos. Se você se emociona fácil, é bom carregar um lenço.. e um bom filme a todos.

Nota 7.5