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terça-feira, abril 19, 2011

Dicas rápidas! #2

Eu Sou O Número 4 (I Am Number Four)
Ano: 2011
Diretor: D.J Caruso (Paranóia)
Elenco: Alex Pettyfer (Garota Mimada) Dianna Agron (Glee) Timothy Olyphant (Hitman) Teresa Palmer (O Aprendiz de Feiticeiro).

Quando li o livro ano passado, a sensação que eu tinha era: Isso tem que virar filme! E não é que virou? A trama é muito legal e dinamica, o que deve agradar diversas pessoas. Tem bastante ação, aventura, tem até um romancezinho e um pouquinho de suspense. Não é o melhor filme que você vai ver este ano e muito menos entrará para os seus favoritos, mas quem disse que isso torna o filme ruim? Muito pelo contrário.. Vale o ingresso do cinema sim, se você procura uma boa diversão e gosta de um pipocão hollywoodiano. Nota 7


Sem Limites (Limitless)
Ano: 2011
Diretor: Neil Burger (O Ilusionista)
Elenco: Bradley Cooper (Se Beber, Não Case), Robert De Niro (Cabo do Medo), Abbie Cornish (Sucker Punch - Mundo Surreal)

E se existisse um remédio que fizesse seu cérebro funcionar 100%? Essa é a premissa do filme, que por sinal é muito interessante. O filme não é nada que não tenhamos visto antes, na realidade só o ponto de partida é ‘criativo’ o resto contém todos os clichês que já estamos acostumados, mas isso não importa de verdade. ‘Sem Limites’ é um filme muito legal e ao final dele é impossível não invejar o personagem principal. Gosta de filmes rápidos e com histórias ligeiramente diferentes do habitual? Esse filme vai te agradar bastante, principalmente se você não esperar nada dele. Nota 8

domingo, abril 17, 2011

Pânico 4 (Scream 4)


‘Pânico’ foi uma franquia que marcou a minha vida. Sério.. Quando criança eu morria de medo da máscara, a ponto de chorar. Acredite, não estou mentindo. Conforme eu fui crescendo, eu fui perdendo o medo e criando admiração por ela. Por mais que só o primeiro filme tenha sido realmente bom, as continuações tinham um climão de ‘todos são suspeitos’ que me encantava. E continua encantanto.. Desde que ‘Pânico 3’ foi lançado, rolavam boatos de um 4º filme da franquia e todos os fãs (inclusive eu) aguardavam loucamente, porém era sempre desmentido. Eis que em 2010 o próprio Wes Craven (o ‘big dick’ criador da saga) afirma: ‘PÂNICO 4 VEM AI’.. Uhuuul, só alegria.. Mas também a duvida. O que será que vem por ai?

A trama segue a mesma linha das anteriores só que desta vez passaram-se alguns anos e Sidney escreveu um livro sobre sua vida pós-matança e retorna a Woodsboro para enfrentar os fantasmas do seu passado (uuuuh) e também divulgar o produto. Porém, contudo, entretanto, já que a estrela principal da cidade retornou, por que não voltar também o nosso querido Sr. Assassino? Começa então uma nova chacina, onde ninguém na cidade está a salvo e TODOS são suspeitos. Aeeee, super legal não?

Com uma cena inicial que alterna entre o bizarro e o criativo e um suspense de tirar o fôlego, ‘Pânico 4’ chega com os dois pés no peito e ainda cospe na cara das sequências anteriores. O maior mérito da produção para mim está no fato: NADA É ÓBVIO. Durante varias cenas eu me peguei dando risada por ter sido enganado. E isso para mim foi muito legal, pois realmente podemos curtir o filme de uma maneira onde somos pegos de surpresa em vários momentos. Ou vai dizer que você é um espertão e já sabia o que ia acontecer naquela cena do começo? Não que o filme seja um exemplo de originalidade, não é isso, só que Wes Craven e os roteiristas brincam com tudo que o espectador julga ser óbvio. Você acha que vai acontecer tal coisa e BAM! acontece outra. Fazia tempo que um filme não fazia isso. Afinal, ‘nova decada, novas regras’ não é mesmo? 

As cenas de suspense de ‘Pânico 4’ são absurdas. Quer dizer, algumas tem um tom de comédia que poderia ter sido deixado de lado, mas ok, nós relevamos. Em um momento estamos rindo, para no outro estar grudado na cadeira de tanta tensão. Destaque para a cena onde as personagens de Hayden Pannetiere(a ‘Save the cheerleader, Save the world’ de Heroes) e Emma Roberts (a sobrinha bonitinha da Julia Roberts) passam um trote para uma amiga e recebem uma ligaçãozinha do nosso ‘amigão bocejante’. Talvez a cena de maior destaque do filme. Um outro fato, o espectador é praticamente um personagem do filme, mais precisamente, somos os detetives e ficamos bem imersos na trama toda.

Outro ponto alto são os personagens e suas atuações. Todos são desenvolvidos na medida certa para o espectador amar, odiar, desconfiar, deles. Dewey (David Arquette), Gale (Courtney Cox) e Sidney (Neve Campbell) estão super a vontade nos respectivos papéis e demonstram um domínio muito grande deles. Destaque para Neve Campbell que teve sua melhor atuação na série. Sidney dessa vez não é uma mocinha indefesa, ela vai para cima do assassino sem medo de ser feliz, o que rende muitas cenas boas para o filme. Gale voltou a ser a ‘bitch’ que era nos tempos das vacas magras, e Dewey, bem.. Dewey continua sendo o Dewey! :D

Do elenco novo, composto por Emma Roberts, Hayden Pannetiere, Rory Culkin (Sim, irmão do Macauley), Nico Tortorella (não fez muuuuuitos filmes não), Erick Knudsen (o filho do policial em Jogos Mortais 2, lembram?), Adam Brody (o Seth de THE OC) e alguns outros, com certeza o destaque vai para Hayden, o melhor personagem, com as melhores tiradas, as melhores frases e protagonista de uma das criativas do filme. Quando você ver vai saber de qual estou falando. Emma Roberts começa meio perdidinha, mas nos minutos finais nos brinda com uma atuação digníssima, de deixar titia Julia orgulhosa. Outro destaque é o final do filme, muuuuuuito surpreendente e chocante. Sério, chega a ser insano de tão surpreendente.  Entra facilmente para um dos mais legais da atualidade.

Para mim o maior defeito da produção é o momento de comédia em momentos que ela deveria ter sido ignorada. É mais ou menos como aquele amigo chato que todo mundo tem que faz piadinha em momentos que é melhor ficar calado. Mas beleza, apesar disso todo mundo gosta dele, né? É a mesma coisa com ‘Pânico 4’. 

Sem mais delongas meus caros, se eu falar mais eu vou acabar entregando detalhes que são melhores de ser descobertos assistindo o filme. Então ta esperando o que? Corre para o cinema sem medo de ser feliz por que você e quem mais for com você vai se divertir muito. Desliga o cérebro e de risada, sinta medo, fique chocado com o final, torça para seus personagens favoritos terminarem o filme vivos e saia da sala fazendo a pergunta que não quer calar: QUAL É SEU FILME DE TERROR FAVORITO? Uhuuuuuuuul.. ‘Pânico 4’ é o melhor filme de 2011 até agora, e você vai adorar.

Nota: 9



 * Emma Roberts fala palavrão, gente! Quem diria? HEHEHE

quinta-feira, abril 14, 2011

Dicas rápidas! #1

Flipped: O Primeiro Amor (Flipped)
Ano: 2010
Diretor: Rob Reiner (Conta Comigo)
Elenco: Aidan Quinn (Lendas da Paixão), Madeline Carroll (Quando um Estranho Chama) Rebecca De Mornay (Identidade) e Callan McAuliffe (Eu Sou O Número 4) entre outros.

'Flipped' é um romancezinho bem leve e muuuuito legal que eu assisti esses dias. Conta a história de Bryce e Juli, vizinhos desde que eram bem pequeninhos que com o tempo se descobrem apaixonados um pelo outro. É basicamente isso e você já sabe o final dessa história, porém o modo que o filme é contado é bem diferente, ele alterna entre a visão de Bryce e Juli aos fatos. Se você gosta de filminhos  sessão da tarde, não perca esse. Você não vai se arrepender! Nota: 8



A Mentira (Easy A)
Ano: 2010
Diretor: Will Gluck (Pelas Garotas e Pela Glória)
Elenco: Emma Stone (O Roqueiro), Amanda Bynes (Hairspray), Penn Badgley (O Padrasto), Lisa Kudrow (Friends), Dan Byrd (Viagem Maldita), entre outros.

Para resumir, esta é a melhor comédia teen que eu já assisti. Conta a história de uma menina que espalha um boato sobre sua virgindade, porém, a coisa toma proporções épicas e sai totalmente do controle dela. O roteiro do filme é muito divertido, as atuações são excelentes, Emma Stone é a coisinha mais lindinha e nhui da face da terra e o filme mesmo com o tema não é apelativo e vulgar em momento algum. Quando menos eu falar sobre ele é melhor, mas faça um favor a si mesmo e assista este filme. E lembre-se 'I got a pocket, got a pocket full of sunshine..' Nota: 9


quarta-feira, abril 13, 2011

Contra o Tempo (Source Code)


Ficção científica é um gênero complicado. Ação é um gênero um tanto quanto saturado. Tramas sobre terrorismo e herói tentando salvar o mundo de uma catástrofe são clichês. Caramba! Então por que resolveram fazer mais um filme desses? A resposta é simples, pegaram ‘A Origem’ e ‘Feitiço do Tempo’ jogaram no liquidificador bateram até obter uma mistura homogênea, deixaram no forno até gratinar e pronto! Temos ‘Contra o Tempo’. O que mais impressiona e deixa tudo muito mais gostoso é que o filme funciona muito bem e apesar de tudo é bem original.
 
Logo no início do filme somos apresentados a Colter Stevens, um sujeito comum que acorda (literalmente) em um trem em movimento. Ele não sabe como foi parar ali e quando olha seu reflexo percebe que ‘’ele não é ele de verdade’’. Como desgraça pouca é bobagem o trem que ele está dentro explode! Tudo terminaria ai se não fosse por outro detalhe, nosso herói é forçado a reviver os últimos 8 minutos da tragédia até descobrir quem plantou a bomba, onde ela está e assim tentar salvar todos que estão ali. WOOW! Legal, né?

Não vai ser segredo para ninguém que eu ADOREI o filme. Sério, o filme não tem nada de tão grandioso, mas a história dele é uma coisa fora do normal. Quando você acha que a coisa está finalmente sendo descoberta o tempo acaba, o trem explode e ele precisa começar tudo de novo. O mesmo papinho com a ‘namorada’, a mesma tiradinha do engraçadinho do trem e as mesmas situações pré-tragédia. Provavelmente você está pensando ‘pô seu bobão, então é a mesma coisa o filme todo, que coisa chata!’ e eu digo que sim, porém em nenhum momento o filme fica chato, a cada ‘voltada de tempo’ nós temos um momento novo e uma descoberta e situação nova do personagem. Foi o ponto que eu mais gostei do filme, o ritmo é alucinante e em nenhum momento o filme fica chato!

O elenco tem uns rostinhos bonitinhos conhecidos do grande público, temos o ‘Principe da Pérsia’ Jake Gyllenhall (fala o nome dele 3x rápido :P), Michelle Monaghan (a mãezona protetora de Controle Absoluto) e Vera Farmiga (mais conhecida por ser a mãe adotiva daquela menininha super inocente e boazinha de ‘A Orfã). No quesito atuação o filme não é tããão bom assim, quer dizer, são atores normais em atuações normais, enfim, você estará tão imerso no filme que nem vai reparar nisso. Te garanto! A direção de Duncan Jones (Lunar) talvez é o que mais chame a atenção (se você repara nessas coisas), o cara é bastante seguro do material que tem em mãos e sabe o que está fazendo.

Uma coisa que provavelmente não vai agradar as massas é o fato de o filme não ter muitas explicações, quer dizer, temos um ou outro ‘é isso, isso e isso que está rolando’ mas são poucas coisas com algo de ‘concreto’. Muitos detalhes ficam na imaginação do espectador e ‘vamo que vamo’ que o show tem que continuar. Furo do roteiro? Proposital? Mistério... Outra coisa é o final, eu particularmente achei bem legal e totalmente de acordo com o que o filme nos propôs, um mega gancho para outras sequências, porém o público nunca está satisfeito né?

Ao meu ver o filme tem tudo para agradar a todos. Um elenco bonitinho, um roteiro super bem amarrado, sequencias de ação ‘dahora’, um mistério a ser resolvido (várias e várias vezes) e até um romance para agradar as mocinhas de plantão, olha que coisinha mais linda. Ta esperando o que, mano? Pega sua namorada, mãe, pai, tia, vizinha e vai assistir esse filme, por que vale muuuito a pena! 

Bom, eu vou parar de falar! Gostei muito do filme, quero e vou ver de novo. Apesar de ser um blockbuster hollywoodiano tem bastante conteúdo e apesar dos clichês eles dão super certo na tela. Uma ou outra coisinha que poderia ter sido diferente, mas tudo bem, nós relevamos. ‘Conta o Tempo’ é uma diversão certa para quem quer uma diversão certa. Vale totalmente o ingresso do cinema e até um espaço na sua prateleira se você for um colecionador.

Nota: 9